Como e onde foi feito o primeiro calendário?
Fonte:http://historianovest.blogspot.com.br/
Como e onde foi feito o primeiro calendário?
Ronaldo Nunes. Com reportagem de Elisa Meirelles, Pablo Assolini e Rita Trevisan
Ronaldo Nunes. Com reportagem de Elisa Meirelles, Pablo Assolini e Rita Trevisan
As pesquisas indicam que o primeiro calendário surgiu na Mesopotâmia, por volta de 2700 a.C., provavelmente entre os sumérios, e foi aprimorado pelos caldeus. O calendário possuía 12 meses lunares, de 29 ou 30 dias, e serviu de base para o adotado pelos judeus (acima, à esquerda). Como cada mês começava na lua nova, o ano tinha 354 dias, ficando defasado em relação ao calendário solar. Para resolver o problema, os caldeus acrescentavam um mês a cada três anos. O primeiro calendário solar foi criado pelos egípcios (acima, à direita), em meados do terceiro milênio antes de Cristo. Muito mais preciso, já tinha 365 dias. Hoje, utilizamos o calendário gregoriano, que não sofre influência do movimento dos astros. Ele foi instituído em 1582 pelo papa Gregório XIII (1502-1585), que reformou o calendário juliano - uma herança do Império Romano.
Ricardo Pereira Cabral, professor de História Contemporânea da Universidade Gama Filho (UGF)
Outros calendários: chinês, islâmico e maia
Conheça as características de outros três calendários
Ricardo Pereira Cabral, professor de História Contemporânea da Universidade Gama Filho (UGF)
Outros calendários: chinês, islâmico e maia
Conheça as características de outros três calendários
Calendário Chinês
O calendário chinês combina o ciclo solar com os ciclos lunares, sendo, portanto, lunissolar. A cada 12 anos completa-se um ciclo, dentro do qual cada ano recebe o nome de um dos 12 animais correspondentes ao horóscopo chinês: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco.
Calendário Islâmico
O calendário islâmico ou calendário hegírico é um calendário baseado no ciclo lunar e composto por doze meses de 29 ou 30 dias com um total de cerca de 354 dias. A origem deste calendário remonta à Hégira que foi a migração de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622.
Calendário Maia
Pesquisadores estimam que o calendário Maia foi usado pela primeira por volta de 550 a.C. É baseado no ciclo solar com 365 dias agrupados em 18 meses de 20 dias e mais cinco dias que não pertencem a nenhum mês e são acrescentados ao calendário para completar o ano. Foi o calendário mais elaborado das antigas civilizações pré-colombianas. Os maias acreditavam que o Planeta Terra possui uma existência de 5 grandes ciclos ou eras, com duração de 5.125 anos cada ciclo. Estaríamos vivendo atualmente o final do quinto ciclo que se encerra, segundo a crença maia, em 2012. Mas essa previsão catastrófica não é confirmada cientificamente.
Revista Nova Escola
O calendário chinês combina o ciclo solar com os ciclos lunares, sendo, portanto, lunissolar. A cada 12 anos completa-se um ciclo, dentro do qual cada ano recebe o nome de um dos 12 animais correspondentes ao horóscopo chinês: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco.
Calendário Islâmico
O calendário islâmico ou calendário hegírico é um calendário baseado no ciclo lunar e composto por doze meses de 29 ou 30 dias com um total de cerca de 354 dias. A origem deste calendário remonta à Hégira que foi a migração de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622.
Calendário Maia
Pesquisadores estimam que o calendário Maia foi usado pela primeira por volta de 550 a.C. É baseado no ciclo solar com 365 dias agrupados em 18 meses de 20 dias e mais cinco dias que não pertencem a nenhum mês e são acrescentados ao calendário para completar o ano. Foi o calendário mais elaborado das antigas civilizações pré-colombianas. Os maias acreditavam que o Planeta Terra possui uma existência de 5 grandes ciclos ou eras, com duração de 5.125 anos cada ciclo. Estaríamos vivendo atualmente o final do quinto ciclo que se encerra, segundo a crença maia, em 2012. Mas essa previsão catastrófica não é confirmada cientificamente.
Revista Nova Escola
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