segunda-feira, 31 de março de 2014

Dica de livro.



Sinopse

História Concisa do BrasilBoris Fausto escreve este livro a partir da convicção de que o conhecimento da história pode chegar a públicos amplos, desde que escrita em linguagem acessível e sem perda da qualidade crítica.
Em "História do Brasil", o historiador e escritor de inúmeros livros e artigos de história deixa acessíveis as linhas de força principais da história brasileira. De forma sintética, mas sem o caráter de resumo, a obra atinge o objetivo de passar o conhecimento de forma densa, ao mesmo tempo em que apresenta dados estatísticos atualizados e um balanço de anos recentes em sua conclusão.

Que País é Esse (Legião Urbana)


Editorial: O blocão é a cara do nosso sistema político

Editorial: O blocão é a cara do nosso sistema político

O caminho para mudar o sistema político é a convocação de uma assembleia nacional, exclusiva e soberana
18/03/2014
Editorial da edição 577 do Brasil de Fato
A crise entre o governo federal e parte de sua base aliada no Congresso Nacional, organizada em torno do autodenominado “blocão”, traduz os limites do sistema político em nosso país. Denúncias, investigações, aprovação ou rejeição de projetos de lei são apenas a moeda de troca por cargos e postos administrativos. Mais um episódio para reforçar no imaginário nacional a frase do escritor Mark Twain: “Temos o melhor Congresso que o dinheiro pode comprar”. 
Uma armadilha que foi sendo naturalizada. Afinal, todos os presidentes em nossa história republicana que perderam a maioria parlamentar caíram ou perderam qualquer capacidade de governar. Ser viável, assegurar capacidade de governar é sinônimo de ceder ao fisiologismo. Não seria esse o preço de um sistema democrático? Repetem os analistas burgueses. 
Um sistema político em que o preço da governabilidade é alimentar o fisiologismo revela a impossibilidade de qualquer avanço social. Alguém duvida que as poderosas bancadas dos grupos econômicos sairão ainda mais fortalecidas nas próximas eleições? 
Estamos, então, num beco sem saída? Entre os governos eleitos em nosso continente a partir dos anos de 1990, num claro repúdio à ofensiva neoliberal que destruiu as bases desenvolvimentistas dos nossos países, somente na Venezuela, no Equador e na Bolívia foram convocadas assembleias constituintes que enfrentaram a blindagem dos sistemas políticos. Nos demais, seja pela ausência de correlação de forças, seja pela falta de vontade política, ou mesmo de ambas, os governantes que expressavam a luta com o neoliberalismo conviveram com as travas de um ordenamento que impossibilita qualquer mudança social. Sobrevivem, rebaixando seus programas a constante negociação com os verdadeiros donos do poder. 
É certo que os governos do PT, especialmente o de Lula que contava com todas as condições, não se empenharam em organizar o povo. E, nisso reside seu maior erro. Porém, herdeiros de um sistema político moldado durante a ditadura e eleitos num quadro de descenso da luta de massas enfrentaram os limites de um sistema político que impossibilita qualquer transformação social. 
Como nos alertou Florestan Fernandes, em maio de 1986, quando aprovaram a convocação de uma Assembleia Constituinte, que cumpriria simultaneamente a função de Congresso Nacional e, consequentemente, não sendo exclusiva não poderia jamais ser soberana: “Os de cima tocam o carro de acordo com sua veneta, interesses e conveniências. Não existe democracia, porém palavrório democratizante. Os de cima não podem oferecer aos de baixo aquilo que eles sequer logram dividir entre si. A regra é a de que podem mais choram menos (ou mamam mais). Não foi sob a ditadura, mas sob a “Nova República” que tivemos a mais clara definição política das improbabilidades da democracia”.
Estamos diante de um limite que se não for transposto poderá nos causar uma profunda derrota política. Para além de qualquer resultado nas eleições deste ano. Isto é o que caracteriza uma crise de destino. 
Mudar o sistema político é uma prioridade da luta popular. Independente das divergências programáticas legitimamente existentes nas forças de esquerda, nenhuma organização que proponha transformações pode se recusar a construir uma frente política para enfrentar nosso sistema político. 
Um sistema político absurdo, retratado na imagem abjeta dos sorridentes parlamentares fisiológicos do “blocão”. Cujo repúdio estava presente nos milhares de pequenos cartazes empunhados pela juventude que saiu às ruas em junho, constatado em inúmeras pesquisas de opinião. Insatisfação que é manipulada pelas forças mais conservadoras. 
Uma luta desta dimensão exige a unidade. O caminho para mudar o sistema político é a convocação de uma assembleia nacional, exclusiva e soberana. 
Alguns temem a ousadia desta proposta. Afinal, ao longo da ofensiva neoliberal e no longo período de descenso da luta de massas, a proposta de “mudar a Constituição” esteve não mãos da direita, interessada em banir as conquistas sociais. Porém, a situação mudou. E o pavor dos de “cima” com a proposta de uma constituinte é a maior prova. As classes dominantes podem gerar confusão, jogarão suas imensas energias numa disputa dessa importância, mas sabem que têm muito mais a perder do que a ganhar. A ampliação da democracia é o sentimento crescente que as apavora e as leva a rejeitar qualquer tímida mudança. Basta recordar como cerraram fileiras quando a presidenta Dilma apresentou a proposta. Construir o Plebiscito Popular da Constituinte, como a principal ferramenta pedagógica para organizar e despertar a consciência desta bandeira política não é uma tarefa a mais na luta popular. É nosso enfrentamento na verdadeira crise de destino que atravessamos.

domingo, 30 de março de 2014

Uma força mais poderosa India Desafiando o Império


   Uma Força mais poderosa: um século de conflitos não-violentos, foi um documentário produzido pela GNT que reuniu 6 exemplos de luta não-violenta. Inspirados na conduta de Mahatma Gandhi, causaram enorme impacto dentro das sociedades da Índia, Estados Unidos, Polônia, África do Sul, Dinamarca e Chile. A primeira parte dele conta justamente a luta de Gandhi frente ao Império britânico, seus métodos não-violentos que inspiraram milhões de seguidores em seu tempo e além. Ìndia_Desafiando o Império fala da famosa Marcha do Sal.

A carta de Ghandi para Hitler

A carta de Ghandi para Hitler

http://revistagalileu.globo.com/

Líder indiano mandou apelo ao alemão em 1939 para que não iniciasse uma guerra

por Redação Galileu
No dia 23 de julho de 1939, Mahatma Ghandi, o líder pacifista do processo de independência da Índia, mandou uma carta Hitler, presidente da Alemanha e que tinha acabado de comandar a invasão da Polônia. Na carta, o indiano pede ao alemão que evite a guerra, como conselho que alguém que tinha feito isso e teve sucesso. A carta foi interceptada pelo governo britânico e nunca chegou às mãos de Hitler.
Editora Globo
Tradução livre, abaixo
“Em Warda
Querido amigo

Amigos têm me pedido com veemência que eu lhe escreva para o bem da humanidade. Mas eu tenho resistido a esse pedido, pois eu sinto que qualquer carta minha para você seria impertinente. Algo me diz que eu não devo hesitar sobre isso e devo fazer meu apelo, que pode valer a pena.

Está bem claro agora que você é o único homem no mundo que pode impedir uma guerra que poderá levar a humanidade ao estado selvagem. Você deve pagar esse preço por algo, por valioso que lhe pareça? Você vai ouvir o apelo de alguém que deliberadamente deixou de lado métodos de guerra e obteve considerável sucesso? De qualquer forma, antecipo minhas desculpas, caso tenha errado em escrever para você.

Eu permaneço

Seu sincero amigo
M. K. Ghandi

HERR HITLER
BERLIM
ALEMANHA"

sábado, 29 de março de 2014

Arqueólogos búlgaros descobrem cidade pré-histórica mais antiga da Europa.

Arqueólogos búlgaros descobrem cidade pré-histórica mais antiga da Europa

Assentamento de 350 pessoas, com 6700 anos de idade, perto da cidade de Provadia, foi u rico centro produtor de sal

Restos do muro da cidade pré-histórica encontrada em Provadia, considerada a mais antiga da Europa
Arqueólogos anunciaram a descoberta da cidade pré-histórica mais antiga da Europa no leste da Bulgária, onde foi encontrada também uma arcaica produção de sal, que teria sido a origem de grandes riquezas descobertas no local.
Escavações feitas no sítio, próximo à cidade moderna de Provadia, até agora revelaram os vestígios de um assentamento de casas de dois pavimentos, uma série de buracos no chão usados em rituais, assim como pedaços de um portão, estruturas de uma fortaleza e três muros de fortificação posteriores, todos com datação de carbono referente aos períodos Calcolítico (Idade do Cobre) médio e tardio, entre 4.700 e 4.200 anos antes de Cristo.
AP
Esqueletos de um adulto e duas crianças encontrados no cemitério da cidade pré-histórica descoberta na Bulgária
"Não estamos falando de uma cidade como as cidades-estado gregas, assentamentos antigos romanos ou medievais, mas do que arqueólogos concordam que tenha sido uma cidade no quinto milênio antes de Cristo", afirmou Vasil Nikolov, pesquisador do Instituto Nacional de Arqueologia da Bulgária, após anunciar as descobertas no começo do mês.
Nikolov e sua equipe trabalham desde 2005 em escavações do assentamento Provadia-Solnitsata, situado perto do resort de Varna, no Mar Negro.
Uma pequena necrópole também foi encontrada, mas ainda precisa ser estudada mais a fundo e poderá manter os cientistas ocupados por gerações.
O arqueólogo Krum Bachvarov, do Instituto Nacional de Arqueologia, afirmou que sua última descoberta é "extremamente interessante" devido às posições peculiares de sepultamento e dos objetos descobertos nas sepulturas, que são diferentes dos de outras sepulturas neolíticas encontradas na Bulgária.
"Os enormes muros no entorno do assentamento, que foram construídos muito altos e com blocos de pedra, também são algo que até agora não tinha sido visto em escavações de sítios pré-históricos no sul da Europa", acrescentou Bachvarov. 

Bem fortificada, com um centro religioso e, mais importante, um grande centro de produção para uma commodity específica que foi comercializada por toda parte, o assentamento de cerca de 350 pessoas encontrou todas as condições para ser considerada a mais antiga "cidade pré-histórica" conhecida na Europa, afirmou a equipe.
"Em uma época em que não se conhecia a roda e a carroça, estas pessoas arrastaram enormes rochas para construir muros enormes. Por quê? O que escondiam atrás deles?", questionou Nikolov. 

A resposta é o sal.
Precioso como ouro 
A área é rica em grandes depósitos de sal rochoso, uns dos maiores no sul da Europa e o único a ser explorado até o sexto milênio antes de Cristo, disse Nikolov.
Isto é o que faz de Provadia-Solnitsata um local tão importante.
Atualmente, o sal ainda é extraído no local, mas 7.000 anos atrás, tinha uma importância completamente diferente.
"O sal foi uma commodity extremamente valorizada em épocas antigas, por ser necessário tanto para as vidas das pessoas e como um método de comércio e moeda a partir do sexto milênio a.C. até o ano 600 a.C.", explicou o cientista.
A extração de sal no local começou em 5.500 anos a.C., quando as pessoas começaram a ferver salmoura de uma fonte vizinha em estufas encontradas dentro do assentamento, disse Nikolov, citando os resultados de datação de carbono de um laboratório britânico em Glasgow, Escócia.
"Esta é a primeira vez no sul da Europa e no oeste de Anatólia que os arqueólogos encontraram traços de produção de sal em uma época tão remota, o fim do sexto milênio a.C., e conseguiram prová-la com dados arqueológicos e científicos", confirmou Bachvarov.
A produção de sal saiu do assentamento por volta do fim do sexto milênio e a produtividade aumentou gradualmente. Após ser fervido, o sal era cozido para formar pequenos tijolos.
Nikolov disse que a produção cresceu de forma permanente a partir de 5.500 a.C., quando uma carga das estufas de Provadia-Solnitsata rendia cerca de 25 quilos de sal seco. Por volta de 4.700 a 4.500 a.C., este volume tinha aumentado para 4.000 a 5.000 quilos de sal.
"Em uma época em que o sal era tão precioso quanto o ouro, você imagina o que isto significou", afirmou.
O comércio de sal deu à população local grande poder econômico, o que poderia explicar os bens em ouro encontrados em seputuras da Necrópole de Varna e que remontam a 4.300 a.C., sugerou Nikolov.
Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2012-11-02/

sexta-feira, 28 de março de 2014

Algumas imagens do livro As barbas do Imperador.

 Fonte:http://www.historiativa.com/





AS BARBAS DO IMPERADOR - D. Pedro II, a história de um monarca em quadrinhos

AS BARBAS DO IMPERADOR - D. Pedro II, a história de um monarca em quadrinhos
Lilia Moritz Schwarcz
Fonte:http://www.companhiadasletras.com.br/

 

Clique para ampliar
Misto de ensaio interpretativo e biografia de d. Pedro II, As barbas do imperador, de Lilia Moritz Schwarcz, foi um marco na historiografia brasileira, apresentando uma visão nova e reveladora de nosso passado. O livro materializava o mito monárquico ao descrever, por exemplo, a construção dos palácios, a mistura de ritos franceses com costumes brasileiros, a maneira como a boa sociedade praticava a arte de bem civilizar-se, a criação de medalhas, emblemas, dísticos e brasões, a participação do monarca e o uso de sua imagem em festas populares. Promovendo um diálogo fértil entre sua argumentação e a riquíssima iconografia da época, a autora mostrava de que maneira a monarquia brasileira se tornou um mito não apenas vigoroso, mas extremamente singular.
Nesta edição em quadrinhos de As barbas do imperador, Schwarcz volta à parceria com o premiado ilustrador Spacca, na dobradinha que já rendeu o best-seller D. João Carioca. Agora, Spacca conduz o leitor a um verdadeiro passeio pelos temas do livro, transpondo a linguagem do ensaio e da biografia ao universo das HQs de forma vibrante e esclarecedora. Dezenas de personagens da nossa história circulam pelos desenhos de Spacca, que recriou com fidelidade toda uma época, convertendo documentos, retratos, pinturas e obras arquitetônicas numa narrativa de tirar o fôlego. Ao fim, uma seção de extras amplia a discussão do livro, com textos sobre a Guerra do Paraguai, a escravidão e a fotografia no império, além de uma galeria de personagens do livro e uma alentada cronologia. 

quinta-feira, 27 de março de 2014

GRANDES CIVILIZAÇÕES O IMPÉRIO ASTECA PARTE 2


   Episódio da série "Grandes Civilizações", que conta de maneira didática a história de povos importantes para a evolução da humanidade. Série disponibilizada no Portal da TV Escola.

GRANDES CIVILIZAÇÕES O IMPÉRIO ASTECA PARTE 1


A matemática como arma asteca


A matemática como arma asteca 

Fonte: http://www.antiguidade.histosofia.com.br


A História Humana também é a história da resistência de muitos povos contra os seus dominadores. Por vezes alguém agiu como se a sua cultura, seu modo de vida, a sua “sabedoria” e o seu estilo de vida fossem os únicos que realmente tinham algum valor, sendo que a cultura do outro deveria, no mínimo, ser substituída pela cultura “superior” do “nobre conquistador”.

Infelizmente isso ainda acontece em nossos dias. Mas hoje aqui gostaria de apresentar um exemplo que mostra que em muitos casos o conquistado está, no mínimo, em “igual” ou em melhor “condição” de compreender a natureza que o cerca. É o caso da matemática asteca. Ela poderia ter sido utilizada por este povo para enganar o conquistador com relação à cobrança de impostos sobre a produção, mostrando, então, que ao menos neste quesito o “conquistado” sabia “mais” que o “conquistador”. Leia a notícia abaixo e saiba mais sobre como isso era possível.


Matemática, a arma secreta dos astecas

Pesquisas revelam que, para se defender da cobrança abusiva de impostos pelos colonizadores, homens do período desenvolveram cálculos avançados.

No México do século XVI os astecas se defenderam da cobrança abusiva de impostos graças a seus conhecimentos matemáticos. Essa é a conclusão a que chegaram pesquisadores depois de analisar o censo de Tepetlaoxtoc, documento produzido pelos mexicanos nativos conhecido também como códice Vergara.

O censo apresenta um mapa detalhado de 386 unidades de produção agrícola e o valor correspondente que os astecas deviam pagar aos consquistadores espanhóis para cultivar essas terras. Especialistas em matemática revisaram os cálculos registrados no documento e comprovaram que eram bastante precisos, segundo artigo da pesquisadora Clara Garza Hume, da Universidade Nacional Autônoma do México, publicado na revista Science.

Segundo os pesquisadores, eram os raros os casos em que os primeiros colonizadores conseguiam calcular as áreas cultivadas pelos astecas e os espanhóis poderiam ter sido facilmente enganados pelos nativos, mas não foi o que aconteceu

Por Heloísa Broggiato - Notícias - 30 de novembro de 2011 - em Historiaviva.com.br


Como se calcula um século?

COMO SE CALCULA UM SÉCULO?

O método é bem simples: separa-se os dois primeiros algarismos de um ano e soma-se a ele 1.
Exemplo: 1975

pega-se o 19 e soma-se 1. Temos então 20. Logo, 1975, pertence ao século XX (vinte).

Fonte:http://cursopreparatorioparacefetmt.blogspot.com.br

quarta-feira, 26 de março de 2014

Dom Pedro I - Série "Construtores do Brasil" - TV Câmara


  Proclamador da Independência 

  Nasceu em 12 de outubro de 1798, na cidade de Queluz (Portugal), e morreu em 24 de setembro de 1834, na mesma cidade.
  Era o mais brasileiro dos integrantes da Família Real que se mudou para o Brasil em 1808. Conduzido por José Bonifácio de Andrada e Silva, o jovem e impetuoso príncipe português fundou o Império do Brasil com a célebre frase "Independência ou Morte".

Como o homem chegou ao Brasil?

Como o homem chegou ao Brasil?

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/
Os cientistas ainda não têm uma resposta 100% confiável. Por enquanto, eles apostam seus fichas em três explicações principais. A idéia mais aceita é que o homem teria saído da Ásia, descido toda a América e parado em nossas praias. Como seria possível cruzar de um continente para outro? Simples: durante as glaciações, uma ponte de gelo teria se formado no estreito de Bering, uma área entre a Sibéria e o Alasca onde os dois continentes estão bem próximos. Para quem defende essa teoria, a grande dúvida é saber quando ocorreu a tal migração. Um grupo majoritário acha que o homem pintou na América há 14 mil ou 15 mil anos, enquanto uma segunda corrente acredita que o ser humano pode ter dado o ar da graça por aqui bem antes, até 70 mil anos atrás. Mas ainda existe uma terceira hipótese: alguns arqueólogos acreditam que o homem teria chegado ao Brasil pelo mar. Saindo da África e cruzando o Atlântico - ou saindo da Ásia e cruzando o Pacífico -, nossos ancestrais teriam colonizado pequenas ilhas ao longo da viagem até aportar em areias brasileiras, há até 70 mil anos. E, para pôr lenha nessa fogueira arqueológica, ainda existem dúvidas sobre a data dos primeiros vestígios da presença humana no Brasil. Evidências bem documentadas indicam que havia grupos humanos por aqui há 11 mil anos - o que apoiaria a teoria de que o homem teria vindo do estreito de Bering há 14 mil ou 15 mil anos. Mas uma datação bastante contestada, feita no sítio arqueológico de Pedra Furada, no Piauí, aponta presença de homens no país há 35 mil anos - o que indicaria que ou a migração pode ter ocorrido por Bering há muito tempo, ou que o homem pode mesmo ter chegado ao Brasil pelo mar. Tudo indica que essa bagunça ancestral está longe de terminar...
Trilha polêmicaTrês teorias tentam explicar quando - e como - os grupos humanos apareceram por aqui
Estrada gelada
A hipótese mais aceita é que grupos humanos teriam saído da Ásia cerca de 15 mil anos atrás. Atravessando o estreito de Bering - que estaria congelado por uma glaciação -, eles teriam chegado ao nosso continente para perseguir mutantes ou bisões. Um dos grupos teria descido o continente, tornando-se ancestral de todos os sul-americanos
Cruzeiro marítimo
A idéia mais polêmica é que o homem chegou ao Brasil pelo mar, também até 70 mil anos atrás. Grupos humanos vindos da Ásia e da África aportaram na América depois de cruzarem o oceano Pacífico ou o Atlântico, colonizando ilhas e avançando lentamente durante milênios. De acordo com essa teoria, seria mais fácil para nossos ancestrais criar uma tecnologia para navegar que para enfrentar o frio do Alasca
Chegada antecipada
Uma teoria alternativa concorda que o homem chegou aqui pelo estreito de Bering, mas numa data muito mais antiga — até 70 mil anos atrás. Os defensores dessa hipótese afirmam que os grupos humanos que pisaram na América em busca de alimento teriam vindo não da Sibéria, mas do centro-sul da Ásia e do Sudeste Asiático
Fontes: Arqueólogos Renato Kipnis, da USP, e Pedro Paulo Funari, da Unicamp.

USP deve exumar D. Pedro II e a Princesa Isabel

USP deve exumar D. Pedro II e a Princesa Isabel

Equipe que estudou restos mortais de d. Pedro I vai analisar família do Segundo Reinado do País

29 de janeiro de 2014 

Adriana Ferraz e Edison Veiga - O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Menos de dois anos após a exumação dos restos mortais de d. Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, e de suas duas mulheres, as imperatrizes d. Leopoldina e d. Amélia, a mesma equipe de cientistas da Universidade de São Paulo (USP) deve estudar os remanescentes do Segundo Reinado: o imperador d. Pedro II e sua mulher, d. Teresa Cristina, a filha do casal, princesa Isabel, e seu marido, o conde D'Eu.
Cripta de D. Pedro I, exumado pela primeira vez em fevereiro e setembro de 2012 - Valter Diogo Muniz/Divulgação
Valter Diogo Muniz/Divulgação
Cripta de D. Pedro I, exumado pela primeira vez em fevereiro e setembro de 2012
O Estado apurou que os trâmites já estão bem avançados e a exumação deve ocorrer neste semestre. Com o know-how adquirido no estudo anterior, a maior dificuldade desta fase será o traslado dos restos mortais até o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde os exames serão realizados. Isso porque, se na primeira vez os nobres estavam sepultados na cripta do Parque da Independência, no Ipiranga, d. Pedro II e família estão bem mais distantes: a 463 km da capital paulista, no Mausoléu Imperial, na Catedral de Petrópolis, no Rio.
Os responsáveis pelo estudo ainda analisam se o transporte será realizado por via terrestre ou aérea - mas já sabem que ao menos no primeiro trecho, o da Serra de Petrópolis, o transporte deve ser rodoviário.
Assim como nos trabalhos realizados em 2012, os restos mortais da família devem ser submetidos a uma bateria de exames, como tomografias e ressonâncias magnéticas. As análises serão acompanhadas por radiologistas e patologistas, entre outros especialistas. Os diagnósticos são de ponta. Cálculos realizados a pedido do Estado em 2013 mostravam que exames similares não sairiam por menos de R$ 150 mil.
Acredita-se que o corpo da princesa Isabel esteja embalsamado - o que é visto com otimismo pelos pesquisadores, uma vez que um corpo bem conservado propicia pesquisas avançadas. Uma das surpresas do estudo anterior foi o fato de d. Amélia, segunda mulher de d. Pedro I, estar mumificada.
Segredo. Realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012, os estudos com d. Pedro I e suas duas mulheres foram divulgados com exclusividade pelo Estado em fevereiro de 2013.
Entre outras revelações, o estudo desmentiu a versão histórica de que d. Leopoldina teria caído, ou sido derrubada, de uma escadaria e fraturado o fêmur. Ficou provado que d. Pedro I tinha quatro costelas fraturadas, resultado de dois acidentes a cavalo. 

Imagens inéditas revelam exumação da Família Imperial brasileira


Minha opnião sobre o texto abaixo.

   Pobres crianças que são obrigadas a engolir a mídia, com propagandas que apenas visão o lucro e a destruição da mente dos pequenos consumidores, isso é apenas um ingresso, para cada vez mais cedo adentrarmos no mundo adulto. Sera que precisamos prepará-las para serem consumidoras do futuro?
  E esquecemos que o direito básico para uma criança é apenas ser criança.
                                                                           
                                                                                                                                                                                                                                                  Juliana Tuon

Sobre crianças e mentes colonizadas

Sobre crianças e mentes colonizadas

Fonte:http://outraspalavras.net/

140317-criança
Ao formar consumidores precoces, publicidade infantil inibe outras maneiras de socialização e sugere: relações humanas precisam ser validadas por mercadorias…
Por Lais Fontenelle
No dia 15 de março comemorou-se o Dia Internacional dos Direitos do Consumidor. Nessa mesma data, em 1962, o então presidente dos EUA, John F. Kennedy, enviou uma mensagem ao congresso norte-americano chamando atenção da sociedade para garantias básicas, até então pouco conhecidas e negligenciadas como o direito de proteção contra propagandas e embalagens fraudulentas, o direito de escolha e informação frente aos produtos e o direito de ser ouvido.
A mensagem deixava evidente a urgência da questão. Porém, a primeira comemoração da data se deu em 1983, e foi somente dois anos depois que a ONU reconheceu os direitos dos consumidores, legitimando internacionalmente a causa. Já no Brasil, o Código de Defesa do Consumidor, um dos mais completos e ousados do mundo, entrou em vigência em 1990, dois anos após a promulgação da atual Constituição Federal, e pode ser visto como resposta do poder público aos anseios da sociedade civil em relação aos avanços desgovernados da sociedade de consumo.
Curiosamente, é também dos anos 90 que muitos autores datam a crise conceitual da infância, pois foi quando as crianças, historicamente vistas e tratadas como um vir a serque precisavam ser preparadas para o mundo adulto, foram elevadas pelo mercado ao status de consumidoras – antes mesmo de poderem exercer plenamente sua cidadania. Tidas até então como filhas de cliente, as crianças passaram a ser consideradas como consumidoras finais, tornando-se um alvo importante do mercado de consumo de produtos e serviços – um potencial nicho comercial.
Foi nesse contexto que a publicidade dirigida às crianças entrou em cena com grande força. Passou a endereçar ao público infantil mensagens de apelo ao consumo, que se aproveitam da vulnerabilidade infantil para vender. Tornou-se, segundo pesquisa daIntersciense, de 2003, a principal influência de compras dos produtos infantis com embalagens e personagens famosos. Hoje, contudo, a publicidade não endereça às crianças somente mensagens de produtos infantis, mas também de objetos adultos. Isso deve-se ao fato deste público estar sendo encarado pelo mercado como porta de entrada para a influência nos hábitos de consumo de toda a família.
Dados mundiais a esse respeito apontam que a influência das crianças nas compras realizadas pela família chega a 80% em relação a tudo o que é consumido, inclusive em relação a bens e serviços de interesse exclusivo dos adultos, como, por exemplo, marcas de automóvel, imóveis, produtos de limpeza etc. No Brasil, só a moda infanto-juvenil movimenta a soma anual de R$10 bilhões, o que corresponde a um terço de toda a roupa consumida no país.
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A partir desses dados podemos dizer que o mercado enxergou nas crianças uma rentável fonte de lucros, já que quanto mais cedo você fideliza a criança a uma marca, mais chances tem dela ser fiel à mesma do berço ao túmulo, como dizem os publicitários. Assim, aproveitando-se da fragilidade e vulnerabilidade infantil, o mercado passou, então, não somente a atrair os olhares das crianças, como a dirigir-se diretamente a elas com peças publicitárias feitas “sob medida”.
Não foi à toa, portanto, que o Código de Defesa do Consumidor Brasileiro previu proteger as crianças de apelos de consumo, instituindo no Art. 37: “É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva (…)”, e explicando no seu parágrafo§2º que “É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. (…)”.
As crianças são convidadas pela publicidade – que lhes é ilegalmente dirigida – a ingressar cada vez mais cedo no complexo mundo adulto do consumo. A lógica do consumo domina as relações infantis e acaba restringindo a criatividade e as trocas afetivas das crianças, além de queimar etapas importantíssimas do seu desenvolvimento.
A criança será, em função do tempo em que vivemos, uma consumidora no futuro. Logo, além de protegê-la legalmente da comunicação mercadológica, como já fizeram 28 países do mundo, incluindo os dez com melhor qualidade de vida –,precisamos prepará-la para que seja uma cidadã e consumidora consciente e responsável. Isso é feito com Educação, principal ferramenta no processo de transformação social. Lembre-se: educar, assim como consumir, é um ato político.
Precisamos começar a educar nossas crianças para que tenham responsabilidade ao comprar. O direito à educação para um consumo consciente é não só um desafio, como também a solução para os problemas morais e ambientais de nossos tempos.
O principal direito das crianças é o direito à infância. Pensemos no direito de escolha e de proteção de nossas crianças frente ao bombardeio publicitário que as convida a tornar-se adultas antes do tempo. Elas são o prefácio para um mundo mais ético e sustentável, e têm nas mãos o poder de reinventar as relações de consumo. Tudo depende de vontade política e atuação conjunta em duas frentes: regulação e educação.

terça-feira, 25 de março de 2014

Execução em Câmara de Gás

 O MENINO DO PIJAMA LISTRADO

(Inglaterra/EUA, 2008 – 1h32 min)
O FILME
O Menino do Pijama Listrado se passa em 1940 e tem início quando um menino de oito anos, Bruno, recebe a notícia de que terá que deixar sua confortável casa em Berlim e se mudar com a família para um lugar isolado, no campo. O motivo é a promoção de seu pai, um oficial nazista, que para ele é apenas um soldado. Bruno mora no que considera a casa perfeita, vai à escola, tem amigos e tudo que pode pedir. Uma mudança não estava nos planos do garoto que pretende ser explorador.
Logo que chega à nova casa, pela janela de seu quarto, consegue avistar uma grande fazenda, onde adultos e crianças passam o dia todo vestidos com pijamas listrados. Essa fazenda que ele avista do quarto passa a ser a possibilidade que ele tem de alterar a rotina solitária do lugar e arranjar alguém para brincar. No lugar não tem nada para fazer.
Bruno pergunta à mãe sobre as pessoas estranhas da fazenda, que andam sempre de “pijamas listrados” e é proibido de ir lá, mas seu instinto explorador fala mais alto e o garoto “descobre” um caminho. E lá ele conhece Shmuel, que também tem oito anos, mas vive do outro lado da cerca e forma uma improvável amizade com o menino judeu. Bruno não sabe o porquê de o garoto estar lá.
As visitas ficam cada vez mais freqüentes e, curioso, ele passa a perguntar a seus pais e à sua irmã o que é esse lugar e quem são aquelas pessoas, mas as respostas, ora evasivas, ora negativas, não têm nada a ver com o que seu coração lhe diz.
O local não tem nada de belo e de alegre como ele vê nos vídeos mostrados a seu pai, e o menino judeu não se parece em nada com o monstro desenhado por todos. Então por que ele tem que ser inimigo? Essa é uma das coisas que Bruno não consegue entender. Mas se o amigo Shmuel não pode vir para o lado de cá da cerca, por motivos que ele também não compreende, então talvez seja mais fácil que ele mesmo passe para o lado de lá.
Shmuel (Jack Scanlon), que na metáfora mais óbvia, é um duplo de Bruno, menino da mesma idade que vive do outro lado da cerca que demarca o problema. Ali eles estabelecem essa relação como reflexo num espelho quebrado, em que de um lado existe o arquétipo pronto da vida no quadrante correto, e no outro a expressão de todos os problemas desse quadrante expostos em cada detalhe: no dente cariado, no cabelo raspado, em tudo o tal menino do pijama listrado é o mesmo que Bruno, só que do lado errado da cerca.
Fonte:http://fatea.br/fatea/cineclube/sinopse-da-semana-o-menino-do-pijama-listrado

Como funcionavam as câmaras de gás na 2ª Guerra Mundial?

Como funcionavam as câmaras de gás na 2ª Guerra Mundial?

por Danilo Cezar Cabral | Edição 125
funcionamento câmara de gás segunda guerra nazismo
Nos campos de concentração nazistas, oficiais alemães trancavam prisioneiros em salas que eram infestadas de pesticida. As câmaras não foram o primeiro método de extermínio em massa usado pela Alemanha. Até 1941, oficiais da SS (a polícia militar de Hitler) eliminavam pequenos grupos de prisioneiros em caminhões de transporte, trancando-os em caçambas seladas que recebiam monóxido de carbono do escapamento. A técnica foi adaptada a salas trancadas e logo a fumaça de caminhão foi trocada por pesticida, mais barato e eficiente. A primeira aplicação em humanos rolou em agosto de 1941. As vítimas foram um grupo de prisioneiros russos. Para não serem acusados de crime de guerra, os alemães deixaram de enterrar os corpos em valas comuns e passaram a queimá-los.
INDÚSTRIA DA MORTE
O extermínio nas câmaras de gás era rápido, eficiente e não deixava vestígios.
Último banho
Idosos, crianças, pessoas doentes ou com limitações físicas não serviam para o trabalho nos campos de concentração e eram encaminhados para execução. A fim de evitar o pânico, soldados e médicos diziam aos prisioneiros que eles passariam por um banho e receberiam roupas limpas para se juntar a amigos e familiars
Terrível contra os humanos
O Zyklon B era usado principalmente para eliminar piolhos e insetos dos presos. Em Auschwitz, o maior campo de concentração nazista, apenas 5% da remessa do produto era usada nas câmaras de gás. Para não desesperar as vítimas, o veneno foi manipulado quimicamente para não emitir odor Dando um gás Equipamentos para ativação e exaustão do gás eram instalados em salas ao lado das câmaras. O Zyklon era colocado em um compartimento de metal para ser aquecido e gerar vapor. Após 30 minutos de queima, com todos nas câmaras já mortos, os exaustores sugavam o gás, permitindo a retirada dos corpos
Agonia coletiva
As câmaras de Auschwitz comportavam 800 pessoas – se houvesse lotação, quem sobrava era executado a tiros na hora. Quando o veneno começava a fazer efeito, as pessoas se distanciavam das saídas de gás e se amontoavam nas portas. Crianças e idosos eram esmagados por causa do pânico geral
Nuvem letal
O gás venenoso, baseado em cianeto de hidrogênio, interferia na respiração celular, tornando as vítimas carentes de oxigênio. O resultado era morte por sufocamento após crises convulsivas, sangramento e perda das funções fisiológicas. A morte era lenta e dolorida. Em média, da inalação ao óbito, o processo durava 20 minutos
De volta ao pó
Os sonderkommando limpavam as câmaras. Eles verificavam a arcada dentária, em busca de dentes de ouro e objetos de valor, como joias escondidas na boca das vítimas. Depois, queimavam os corpos em fornos gigantes para eliminar qualquer vestígio do processo de extermínio
A arquitetura da destruição
As câmaras, geralmente construídas no subsolo, eram interligadas para facilitar o fluxo e a retirada dos corpos. Os sonderkommando, prisioneiros encarregados de auxiliar no processo de extermínio, ficavam alojados no mesmo piso das câmaras e isolados dos demais trabalhadores
Fontes:
Livros
Five Chimneys: The Story of Auschwitz, de Olga Lengyel; Eyewitness Auschwitz: Three years in the Gas Chambers, de Flip Müller; e Inside de GasChambers: Eight Months in the Sonderkommando of Auschwitz, de Shlomo Venezia.
Site
holocaustresearchproject.org

segunda-feira, 24 de março de 2014

Dica de livro.

Uma Breve História do Mundo

Blainey, Geoffrey; Blainey, Geoffrey; Blainey, Geoffrey


Fundamento


Sinopse
Um balanço da fantástica saga da humanidade, magistralmente compilada desde seus primórdios até os frenéticos dias em que vivemos.
“É como ver a paisagem pela janela de um trem em movimento”, afirma Geoffrey Blainey, um dos mais aclamados historiadores da atualidade.
Sem jamais perder o foco, Blainey vai mais além: descreve a geografia das civilizações e analisa o legado de seus povos. O leitor deve se preparar para uma viagem inesquecível: saberá como eram as noites dos primeiros nômades; testemunhará o surgimento das religiões; questionará a carnificina das guerras e acompanhará a ascensão e queda dos grandes impérios. 
"Uma Breve História do Mundo" vai entrelaçando a história de um povo a outro, de forma didática e vibrante. Distante de formalismos, o livro instiga e envolve o leitor página por página, levando-o a conhecer e interpretar melhor os fatos que nos trouxeram aos dias de hoje.