quinta-feira, 10 de abril de 2014

Os cinco elementos do Poder na História

Política 16 séculos de supremacia


Os cinco elementos do Poder na História


Pólvora, vapor, petróleo, energia nuclear, Internet... Acompanhe uma breve reflexão sobre os divisores de águas na trajetória do homem em busca de poderio e capacidade de dominação... e o que nos reserva o futuro



Elemento número um: A PÓLVORA
Constituiu, no fim do século 5, a primeira revolução em tecnologia militar. Em 1494, o Rei da França, Charles VIII, de só 24 anos, invadiu a Itália com uma força relativamente pequena, de 27.000 soldados profissionais. Mas eles compensavam seu pequeno número com a novidade do equipamento que transportavam: armas de fogo.
Em apenas seis meses a campanha militar superou a resistência oferecida por castelos italianos supostamente indestrutíveis. Da mesma forma, foram varridos dos campos de batalha os toscos exércitos de camponeses formados nas regiões de Gênova, Florença, Roma e Nápoles. Grossas paredes de pedra – algumas milenares – desabaram ante o olhar atônito dos defensores, depois de atingidas por projeteis pesados. Bêstas e armaduras e aperfeiçoadas durante décadas na Era Medieval, deixaram, instantâneamente, de representar a modernidade no enfrentamento humano.
A ferocidade e o treinamento do corpo expedicionário francês revelaram-se decisivos quando combinados à potência da artilharia rudimentar. Mas a chamada Idade da Pólvora não mudou somente as relações humanas no campo de batalha. Ela também alterou, e de maneira significativa, a forma de negociação entre diplomatas e governantes.

Elemento número dois: O VAPOR
Entre o fim do século 18 e a primeira metade do século 19, a máquina a vapor passou por milhares de experimentos, antes que seu funcionamento pudesse ser considerado como verdadeiramente revolucionário. Ela produzia a transformação de energia térmica em energia mecânica, por meio da expansão do vapor de água. A pressão adquirida pelo vapor deslocava êmbolos que permitiam, por exemplo, o movimento das rodas de potentes locomotivas.
O desenvolvimento dessa pesquisa logo apontou para outras perspectivas: a transformação da energia térmica em energia cinética, ou energia de movimento, em imensas turbinas que impulsionavam geradores elétricos e gigantescos transatlânticos. No século 20, bombas, bate-estacas e muitas outras máquinas passaram a ser comandadas por máquinas a vapor.
A pesquisa acerca da aplicabilidade da máquina a vapor contribuiu decisivamente para a expansão da indústria moderna. Até então, muitas tarefas eram executadas na dependência exclusiva da potência dos músculos dos operários, da energia animal, ou das facilidades proporcionadas pelo vento e pela água.
Entretanto, uma única máquina a vapor realizava o trabalho de centenas de cavalos. E também fornecia a energia necessária para acionar todas as máquinas de uma fábrica. A locomotiva a vapor era capaz de deslocar cargas pesadas a grandes distância em um único dia.
Entre 1866 e 1905, a difusão dessa forma de se obter energia pelo vapor alterou, profundamente, o panorama mundial dos transportes, especialmente os que facilitavam a ligação entre os continentes. A utilidade dos mecanismos a vapor também foi logo aplicada a certas armas de guerra – como os grandes navios de batalha. Dessa maneira, a descoberta da função a vapor pode ser considerada como o elemento-chave da segunda revolução da tecnologia militar no planeta.
Mas a máquina a vapor será especialmente útil aos Estados dotados de certa elite intelectual. Ela servirá para dinamizar o comércio, as comunicações, e, em razão de sua extraordinária versatilidade, influenciará até mesmo os segmentos produtivos que nada têm a ver com a Política – mas são decisivos para o aquecimento da economia interna (e do emprego) –, como o do vestuário.
O recurso do vapor criará uma nova faixa de status social. Algo que irá agudizar a diferença entre sociedades progressistas e arcaicas, entre potências de “primeira e de segunda classes”.


Elemento número três: O PETRÓLEO
Nos anos de 1930, os aplicativos da indústria petroquímica permitiram a consolidação de uma importante mudança qualitativa nos sistemas de transporte – cuja eficiência pelo surgimento dos motores de combustão interna foi acentuada – e de armamentos, antes dependentes de mecanismos a vapor.
A mecanização dos exércitos europeus logo abriu um fosso em relação às forças militares das chamadas “potências de segunda ordem”. Carros protegidos por grossas chapas de metal – precursores dos modernos veículos blindados –, navios que navegavam sob as ondas, chamados inicialmente de submersíveis – e aviões de ataque, modificaram o panorama das manobras de guerra.
Ficaram para trás os problemas de mobilidade no campo de batalha. Em fins de 1939 torna-se evidente que a indústria bélica e as empresas petrolíferas tendem a seguir juntas, gerando empregos e novas plataformas de negócios, de alcance até então desconhecido – as chamadas operações “multinacionais”.
A raça humana torna-se, rapídamente, dependente dos produtos advindos do petróleo, e das atividades de um seleto grupo de 13 conglomerados gigantes do setor petroquímico, fortemente ligados a instituições financeiras de primeiro nível. Em pouco tempo esses grandes grupos estarão controlando os mercados internacionais e as políticas de trabalho de 90% da superfície habitada do planeta.


Elemento número quatro: A ENERGIA NUCLEAR
O instrumento mais revolucionário e letal do poderio humano surge da violência brutal que desaba, em 1945, sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, na forma de duas “bombas atômicas”. Os relatos beiram a ficção: vítimas que, simplesmente, evaporaram, devido à virulência da explosão...
As detonações anunciaram, ademais, o fim de quase mil anos de supremacia militar europeia sobre o chamado mundo civilizado. Com a reação dos soviéticos, Moscou logo estabeleceu uma rivalidade com Washington no campo da disputa pela hegemonia mundial.
Sob a chamada Guerra Fria, a ciência estabeleceu outros usos para a energia nuclear, como a geração de energia (supostamente) “limpa”, e a propulsão de grandes navios cargueiros, destinados a agilizar o intercâmbio de mercadorias – um meio de transporte que revelou-se muito menos utilizável, por seus riscos operacionais, do que se imaginava.
Está claro: o controle da energia nuclear depende de procedimentos de manipulação extremamente exigentes – e esse grau de exigência nem sempre pode ser atentido pelo homem e suas corporações.
Nos últimos 50 anos, dezenas de incidentes e acidentes evidenciaram, por exemplo, os problemas de refrigeração dos reatores nucleares fincados em terra para a produção de energia elétrica.
Atualmente, até mesmo os submarinos nucleares vêm tendo o seu uso questionado pelos estrategistas navais. Estes especialistas asseguram: os submersíveis de propulsão diesel-elétrica, que podem desligar seus motores e adotar uma condição de silêncio completo no fundo dos oceanos, são rivais à altura dos mais avançados navios nucleares que singram as profundezas.


Elemento número cinco: A INTERNET
A rede internacional de computadores foi aproveitada como instrumento do Poder Militar pela primeira vez em 1991, após a invasão relâmpago do Kuwait por forças iraquianas.
Os computadores agilizaram de maneira inacreditável tanto o processamento de informações captadas por satélites artificiais em órbita da Terra, como as comunicações que passavam pelos links que esses engenhos estabeleciam na estratosfera.
Mas a Internet também facilitou o surgimento das chamadas “ameaças assimétricas”, isto é, os ataques conduzidos por operadores solitários ou de pequeno porte, contra inimigos de muito maior poderio e estrutura, cujas atividades na web ainda parecem estar relativamente desprotegidas.
A rede mundial permite agora que um agressor detecte, alcance e destrua bens armazenados de forma virtual, de dia e à noite, o ano inteiro, a muitos milhares de quilômetros de distância. O condutor da ofensiva pode empreender a ação de uma situação muito confortável e segura. Bancos de dados de grandes conglomerados industriais, de instituições bancárias e até de organismos de alta segurança – como o Pentágono (edifício-sede do Departamento de Defesa dos EUA) e da CIA (a Agência Central de Inteligência americana) constituem, ainda hoje, alvos em potencial. Sistemas de armas e de segurança nacional precisam ser rapidamente reorientados para entrarem em sintonia com a nova doutrina de guerra do século 21...
A revolução proporcionada pelos chips de computador é tão ampla, que apenas um “míssil inteligente” – dirigido por satélite – pode fazer o trabalho de destruição que, há (somente) 10 anos, exigiria o empenho de 810 homens e 54 armas de artilharia, operando por três dias consecutivos.
Nos gabinetes de líderes das grandes potências mundiais, desde o mês de dezembro de 2002, o uso de armas robotizadas e a laser, além dos ataques a computadores em redes financeiras e sites governamentais da web vêm sendo considerados instrumentos de Poder de última geração.

Fonte:http://psiquecienciaevida.uol.com.br/

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Final do Império no Brasil

Final do Império no Brasil


  A estrutura agroexportadora do Brasil, tinha por base a mão-de-obra escrava. As transformações provocadas pela modernização dos mercados internacionais tornavam essa forma de trabalho improdutiva e pouco lucrativa para um mercado mais dinâmico.
Muitas vezes, a escravidão já havia sido criticada. A abolição era um dos objetivos da Revolução dos Alfaiates de Salvador, em 1798. No entanto, no interior das classes dominantes havia considerável resistência à ideia de por fim a essa forma de trabalho.
  No início da década de 1850, diante das pressões inglesas, efetuou-se a extinção do tráfico negreiro. Em longo prazo, tonava-se impossível repor os trabalhadores negros.   Em outras palavras, a escravidão tendia a morrer.
  A dificuldade de conseguir novos escravos teve como conseqüência o aumento dos preços dos trabalhadores negros no mercado. A ideia da implantação do trabalho livre aumentou, principalmente na década de 1870, entre os cafeicultores da região Centro-Sul.
 A implantação da mão-de-obra livre significava, para os modernos setores da cafeicultura paulista, a dinamização de suas atividades e o conseqüenteaumento dos lucros. Ao mesmo tempo, se comparada ao trabalho livre, a escravidão tornava-se cada vez menos produtiva e lucrativa.
 Ainda assim, os grandes cafeicultores da região fluminense e do Vale do Paraíba mantinham-se intransigentes diante das novas formas de mão-de-obra. Essa velha aristocracia do café sustentava a política imperial de D. Pedro II.
A modernização do país não refletia na vida dos escravos, que continuava a mesma. Duras jornadas de trabalho exauriam as forças dos negros. O sistema repressivo continuava a sobreviver para manter os escravos em estado deterror e impedir rebeliões e fugas. Os escravos resistiam como podiam. Revoltas estouravam, mas eram controladas.
Ocorriam fugas, mas nunca de forma a destruir a escravidão como um todo, Foi sob essas condições que o movimento contra a escravidão tomou impulso.

A luta pela abolição

 Por volta de 1870, já se falava abertamente no fim  da escravidão. Intelectuais, profissionais liberais, funcionários e comerciantes organizavam-se para discutir as formas de se pressionar o Estado com uma campanha abolicionista.
 No entanto, foi no interior da baixa oficialidade do Exército que o movimento abolicionista ganhou mais força depois da Guerra do Paraguai.
 Os soldados brasileiros lutaram lado a lado com os soldados argentinos e uruguaios, que eram republicanos e seus países haviam abolido a escravidão. Defender essa forma de trabalho e o sistema imperial tornava-se difícil para os soldados do Exército brasileiro.
 O Exército tornava-se, assim, uma das principais bases na luta contra a escravidão. Os soldados negros que haviam lutado na guerra tinham recebido apromessa de ser alforriados depois do conflito. Quando voltaram, encontraram muitos de seus parentes submetidos aos castigos e humilhações, próprios da escravidão.
 As tensões entre o Exército e os políticos aumentaram porque muitos fazendeiros retrógrados (antiquados) queriam que os soldados negros voltassem à condição de escravos. Os oficiais se recusaram a desempenhar o papel de capitão-do-mato na captura dos negros fugidos. Esses atritos entre o Exército e o Império acabaram desencadeando, as chamadas "questões militares".
 Nos meios intelectuais do país, crescia o sentimento abolicionista. Organizavam-se grupos para discutir a questão. Enquanto o movimento ganhava certa força, a crise política se acentuava, pois havia um violento conflito entre conservadores e liberais que causava a instabilidade dos gabinetes (ministérios).
  Com o claro objetivo de diminuir as tensões e desviar as atenções, o governo imperial iniciou pálidas reformas para diminuir gradativamente a escravidão.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

Fonte:http://histoblogsu.blogspot.com.br/

terça-feira, 1 de abril de 2014

Dica do dia.

Traga de volta as lembranças e a História da sua família através do site: https://familysearch.org/


Historiador francês Jacques Le Goff.


Nascimento: 1º de Janeiro de 1924

Falecimento: 1º de Abril de 2014

Morre aos 90 anos o historiador francês Jacques Le Goff


Morre aos 90 anos o historiador francês Jacques Le  Goff


Fonte:http://g1.globo.com


Le Goff foi um dos idealizadores da corrente 'Nova História'.
Historiador era especializado em Idade Média.


  O historiador francês especializado na Idade Média Jacques Le Goff, um dos idealizadores da corrente conhecida como "Nova História", faleceu nesta terça-feira (1) em Paris aos 90 anos.
  Le Goff dedicou boa parte de sua longa carreira à antropologia medieval, disciplina que enriqueceu ao abordar todos os aspectos da vida em sociedade.
  Dentro da tradição dos grandes historiadores franceses, não hesitava em sair de sua especialidade para opinar sobre temas da atualidade.
  Nascido em 1º de janeiro de 1924, este brilhante historiador sucedeu em 1972 Fernand Braudel na direção da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais.
  A partir dos anos 70 foi um dos pais do movimento "Nova História", com uma reflexão sobre a profissão do historiador em ensaios como "Faire de l'histoire" (1986, Fazer História, com Pierre Nora) ou "Histoire et mémoire" (História e memória, 1988).

segunda-feira, 31 de março de 2014

Dica de livro.



Sinopse

História Concisa do BrasilBoris Fausto escreve este livro a partir da convicção de que o conhecimento da história pode chegar a públicos amplos, desde que escrita em linguagem acessível e sem perda da qualidade crítica.
Em "História do Brasil", o historiador e escritor de inúmeros livros e artigos de história deixa acessíveis as linhas de força principais da história brasileira. De forma sintética, mas sem o caráter de resumo, a obra atinge o objetivo de passar o conhecimento de forma densa, ao mesmo tempo em que apresenta dados estatísticos atualizados e um balanço de anos recentes em sua conclusão.

Que País é Esse (Legião Urbana)


Editorial: O blocão é a cara do nosso sistema político

Editorial: O blocão é a cara do nosso sistema político

O caminho para mudar o sistema político é a convocação de uma assembleia nacional, exclusiva e soberana
18/03/2014
Editorial da edição 577 do Brasil de Fato
A crise entre o governo federal e parte de sua base aliada no Congresso Nacional, organizada em torno do autodenominado “blocão”, traduz os limites do sistema político em nosso país. Denúncias, investigações, aprovação ou rejeição de projetos de lei são apenas a moeda de troca por cargos e postos administrativos. Mais um episódio para reforçar no imaginário nacional a frase do escritor Mark Twain: “Temos o melhor Congresso que o dinheiro pode comprar”. 
Uma armadilha que foi sendo naturalizada. Afinal, todos os presidentes em nossa história republicana que perderam a maioria parlamentar caíram ou perderam qualquer capacidade de governar. Ser viável, assegurar capacidade de governar é sinônimo de ceder ao fisiologismo. Não seria esse o preço de um sistema democrático? Repetem os analistas burgueses. 
Um sistema político em que o preço da governabilidade é alimentar o fisiologismo revela a impossibilidade de qualquer avanço social. Alguém duvida que as poderosas bancadas dos grupos econômicos sairão ainda mais fortalecidas nas próximas eleições? 
Estamos, então, num beco sem saída? Entre os governos eleitos em nosso continente a partir dos anos de 1990, num claro repúdio à ofensiva neoliberal que destruiu as bases desenvolvimentistas dos nossos países, somente na Venezuela, no Equador e na Bolívia foram convocadas assembleias constituintes que enfrentaram a blindagem dos sistemas políticos. Nos demais, seja pela ausência de correlação de forças, seja pela falta de vontade política, ou mesmo de ambas, os governantes que expressavam a luta com o neoliberalismo conviveram com as travas de um ordenamento que impossibilita qualquer mudança social. Sobrevivem, rebaixando seus programas a constante negociação com os verdadeiros donos do poder. 
É certo que os governos do PT, especialmente o de Lula que contava com todas as condições, não se empenharam em organizar o povo. E, nisso reside seu maior erro. Porém, herdeiros de um sistema político moldado durante a ditadura e eleitos num quadro de descenso da luta de massas enfrentaram os limites de um sistema político que impossibilita qualquer transformação social. 
Como nos alertou Florestan Fernandes, em maio de 1986, quando aprovaram a convocação de uma Assembleia Constituinte, que cumpriria simultaneamente a função de Congresso Nacional e, consequentemente, não sendo exclusiva não poderia jamais ser soberana: “Os de cima tocam o carro de acordo com sua veneta, interesses e conveniências. Não existe democracia, porém palavrório democratizante. Os de cima não podem oferecer aos de baixo aquilo que eles sequer logram dividir entre si. A regra é a de que podem mais choram menos (ou mamam mais). Não foi sob a ditadura, mas sob a “Nova República” que tivemos a mais clara definição política das improbabilidades da democracia”.
Estamos diante de um limite que se não for transposto poderá nos causar uma profunda derrota política. Para além de qualquer resultado nas eleições deste ano. Isto é o que caracteriza uma crise de destino. 
Mudar o sistema político é uma prioridade da luta popular. Independente das divergências programáticas legitimamente existentes nas forças de esquerda, nenhuma organização que proponha transformações pode se recusar a construir uma frente política para enfrentar nosso sistema político. 
Um sistema político absurdo, retratado na imagem abjeta dos sorridentes parlamentares fisiológicos do “blocão”. Cujo repúdio estava presente nos milhares de pequenos cartazes empunhados pela juventude que saiu às ruas em junho, constatado em inúmeras pesquisas de opinião. Insatisfação que é manipulada pelas forças mais conservadoras. 
Uma luta desta dimensão exige a unidade. O caminho para mudar o sistema político é a convocação de uma assembleia nacional, exclusiva e soberana. 
Alguns temem a ousadia desta proposta. Afinal, ao longo da ofensiva neoliberal e no longo período de descenso da luta de massas, a proposta de “mudar a Constituição” esteve não mãos da direita, interessada em banir as conquistas sociais. Porém, a situação mudou. E o pavor dos de “cima” com a proposta de uma constituinte é a maior prova. As classes dominantes podem gerar confusão, jogarão suas imensas energias numa disputa dessa importância, mas sabem que têm muito mais a perder do que a ganhar. A ampliação da democracia é o sentimento crescente que as apavora e as leva a rejeitar qualquer tímida mudança. Basta recordar como cerraram fileiras quando a presidenta Dilma apresentou a proposta. Construir o Plebiscito Popular da Constituinte, como a principal ferramenta pedagógica para organizar e despertar a consciência desta bandeira política não é uma tarefa a mais na luta popular. É nosso enfrentamento na verdadeira crise de destino que atravessamos.

domingo, 30 de março de 2014

Uma força mais poderosa India Desafiando o Império


   Uma Força mais poderosa: um século de conflitos não-violentos, foi um documentário produzido pela GNT que reuniu 6 exemplos de luta não-violenta. Inspirados na conduta de Mahatma Gandhi, causaram enorme impacto dentro das sociedades da Índia, Estados Unidos, Polônia, África do Sul, Dinamarca e Chile. A primeira parte dele conta justamente a luta de Gandhi frente ao Império britânico, seus métodos não-violentos que inspiraram milhões de seguidores em seu tempo e além. Ìndia_Desafiando o Império fala da famosa Marcha do Sal.

A carta de Ghandi para Hitler

A carta de Ghandi para Hitler

http://revistagalileu.globo.com/

Líder indiano mandou apelo ao alemão em 1939 para que não iniciasse uma guerra

por Redação Galileu
No dia 23 de julho de 1939, Mahatma Ghandi, o líder pacifista do processo de independência da Índia, mandou uma carta Hitler, presidente da Alemanha e que tinha acabado de comandar a invasão da Polônia. Na carta, o indiano pede ao alemão que evite a guerra, como conselho que alguém que tinha feito isso e teve sucesso. A carta foi interceptada pelo governo britânico e nunca chegou às mãos de Hitler.
Editora Globo
Tradução livre, abaixo
“Em Warda
Querido amigo

Amigos têm me pedido com veemência que eu lhe escreva para o bem da humanidade. Mas eu tenho resistido a esse pedido, pois eu sinto que qualquer carta minha para você seria impertinente. Algo me diz que eu não devo hesitar sobre isso e devo fazer meu apelo, que pode valer a pena.

Está bem claro agora que você é o único homem no mundo que pode impedir uma guerra que poderá levar a humanidade ao estado selvagem. Você deve pagar esse preço por algo, por valioso que lhe pareça? Você vai ouvir o apelo de alguém que deliberadamente deixou de lado métodos de guerra e obteve considerável sucesso? De qualquer forma, antecipo minhas desculpas, caso tenha errado em escrever para você.

Eu permaneço

Seu sincero amigo
M. K. Ghandi

HERR HITLER
BERLIM
ALEMANHA"

sábado, 29 de março de 2014

Arqueólogos búlgaros descobrem cidade pré-histórica mais antiga da Europa.

Arqueólogos búlgaros descobrem cidade pré-histórica mais antiga da Europa

Assentamento de 350 pessoas, com 6700 anos de idade, perto da cidade de Provadia, foi u rico centro produtor de sal

Restos do muro da cidade pré-histórica encontrada em Provadia, considerada a mais antiga da Europa
Arqueólogos anunciaram a descoberta da cidade pré-histórica mais antiga da Europa no leste da Bulgária, onde foi encontrada também uma arcaica produção de sal, que teria sido a origem de grandes riquezas descobertas no local.
Escavações feitas no sítio, próximo à cidade moderna de Provadia, até agora revelaram os vestígios de um assentamento de casas de dois pavimentos, uma série de buracos no chão usados em rituais, assim como pedaços de um portão, estruturas de uma fortaleza e três muros de fortificação posteriores, todos com datação de carbono referente aos períodos Calcolítico (Idade do Cobre) médio e tardio, entre 4.700 e 4.200 anos antes de Cristo.
AP
Esqueletos de um adulto e duas crianças encontrados no cemitério da cidade pré-histórica descoberta na Bulgária
"Não estamos falando de uma cidade como as cidades-estado gregas, assentamentos antigos romanos ou medievais, mas do que arqueólogos concordam que tenha sido uma cidade no quinto milênio antes de Cristo", afirmou Vasil Nikolov, pesquisador do Instituto Nacional de Arqueologia da Bulgária, após anunciar as descobertas no começo do mês.
Nikolov e sua equipe trabalham desde 2005 em escavações do assentamento Provadia-Solnitsata, situado perto do resort de Varna, no Mar Negro.
Uma pequena necrópole também foi encontrada, mas ainda precisa ser estudada mais a fundo e poderá manter os cientistas ocupados por gerações.
O arqueólogo Krum Bachvarov, do Instituto Nacional de Arqueologia, afirmou que sua última descoberta é "extremamente interessante" devido às posições peculiares de sepultamento e dos objetos descobertos nas sepulturas, que são diferentes dos de outras sepulturas neolíticas encontradas na Bulgária.
"Os enormes muros no entorno do assentamento, que foram construídos muito altos e com blocos de pedra, também são algo que até agora não tinha sido visto em escavações de sítios pré-históricos no sul da Europa", acrescentou Bachvarov. 

Bem fortificada, com um centro religioso e, mais importante, um grande centro de produção para uma commodity específica que foi comercializada por toda parte, o assentamento de cerca de 350 pessoas encontrou todas as condições para ser considerada a mais antiga "cidade pré-histórica" conhecida na Europa, afirmou a equipe.
"Em uma época em que não se conhecia a roda e a carroça, estas pessoas arrastaram enormes rochas para construir muros enormes. Por quê? O que escondiam atrás deles?", questionou Nikolov. 

A resposta é o sal.
Precioso como ouro 
A área é rica em grandes depósitos de sal rochoso, uns dos maiores no sul da Europa e o único a ser explorado até o sexto milênio antes de Cristo, disse Nikolov.
Isto é o que faz de Provadia-Solnitsata um local tão importante.
Atualmente, o sal ainda é extraído no local, mas 7.000 anos atrás, tinha uma importância completamente diferente.
"O sal foi uma commodity extremamente valorizada em épocas antigas, por ser necessário tanto para as vidas das pessoas e como um método de comércio e moeda a partir do sexto milênio a.C. até o ano 600 a.C.", explicou o cientista.
A extração de sal no local começou em 5.500 anos a.C., quando as pessoas começaram a ferver salmoura de uma fonte vizinha em estufas encontradas dentro do assentamento, disse Nikolov, citando os resultados de datação de carbono de um laboratório britânico em Glasgow, Escócia.
"Esta é a primeira vez no sul da Europa e no oeste de Anatólia que os arqueólogos encontraram traços de produção de sal em uma época tão remota, o fim do sexto milênio a.C., e conseguiram prová-la com dados arqueológicos e científicos", confirmou Bachvarov.
A produção de sal saiu do assentamento por volta do fim do sexto milênio e a produtividade aumentou gradualmente. Após ser fervido, o sal era cozido para formar pequenos tijolos.
Nikolov disse que a produção cresceu de forma permanente a partir de 5.500 a.C., quando uma carga das estufas de Provadia-Solnitsata rendia cerca de 25 quilos de sal seco. Por volta de 4.700 a 4.500 a.C., este volume tinha aumentado para 4.000 a 5.000 quilos de sal.
"Em uma época em que o sal era tão precioso quanto o ouro, você imagina o que isto significou", afirmou.
O comércio de sal deu à população local grande poder econômico, o que poderia explicar os bens em ouro encontrados em seputuras da Necrópole de Varna e que remontam a 4.300 a.C., sugerou Nikolov.
Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2012-11-02/

sexta-feira, 28 de março de 2014

Algumas imagens do livro As barbas do Imperador.

 Fonte:http://www.historiativa.com/





AS BARBAS DO IMPERADOR - D. Pedro II, a história de um monarca em quadrinhos

AS BARBAS DO IMPERADOR - D. Pedro II, a história de um monarca em quadrinhos
Lilia Moritz Schwarcz
Fonte:http://www.companhiadasletras.com.br/

 

Clique para ampliar
Misto de ensaio interpretativo e biografia de d. Pedro II, As barbas do imperador, de Lilia Moritz Schwarcz, foi um marco na historiografia brasileira, apresentando uma visão nova e reveladora de nosso passado. O livro materializava o mito monárquico ao descrever, por exemplo, a construção dos palácios, a mistura de ritos franceses com costumes brasileiros, a maneira como a boa sociedade praticava a arte de bem civilizar-se, a criação de medalhas, emblemas, dísticos e brasões, a participação do monarca e o uso de sua imagem em festas populares. Promovendo um diálogo fértil entre sua argumentação e a riquíssima iconografia da época, a autora mostrava de que maneira a monarquia brasileira se tornou um mito não apenas vigoroso, mas extremamente singular.
Nesta edição em quadrinhos de As barbas do imperador, Schwarcz volta à parceria com o premiado ilustrador Spacca, na dobradinha que já rendeu o best-seller D. João Carioca. Agora, Spacca conduz o leitor a um verdadeiro passeio pelos temas do livro, transpondo a linguagem do ensaio e da biografia ao universo das HQs de forma vibrante e esclarecedora. Dezenas de personagens da nossa história circulam pelos desenhos de Spacca, que recriou com fidelidade toda uma época, convertendo documentos, retratos, pinturas e obras arquitetônicas numa narrativa de tirar o fôlego. Ao fim, uma seção de extras amplia a discussão do livro, com textos sobre a Guerra do Paraguai, a escravidão e a fotografia no império, além de uma galeria de personagens do livro e uma alentada cronologia. 

quinta-feira, 27 de março de 2014

GRANDES CIVILIZAÇÕES O IMPÉRIO ASTECA PARTE 2


   Episódio da série "Grandes Civilizações", que conta de maneira didática a história de povos importantes para a evolução da humanidade. Série disponibilizada no Portal da TV Escola.

GRANDES CIVILIZAÇÕES O IMPÉRIO ASTECA PARTE 1


A matemática como arma asteca


A matemática como arma asteca 

Fonte: http://www.antiguidade.histosofia.com.br


A História Humana também é a história da resistência de muitos povos contra os seus dominadores. Por vezes alguém agiu como se a sua cultura, seu modo de vida, a sua “sabedoria” e o seu estilo de vida fossem os únicos que realmente tinham algum valor, sendo que a cultura do outro deveria, no mínimo, ser substituída pela cultura “superior” do “nobre conquistador”.

Infelizmente isso ainda acontece em nossos dias. Mas hoje aqui gostaria de apresentar um exemplo que mostra que em muitos casos o conquistado está, no mínimo, em “igual” ou em melhor “condição” de compreender a natureza que o cerca. É o caso da matemática asteca. Ela poderia ter sido utilizada por este povo para enganar o conquistador com relação à cobrança de impostos sobre a produção, mostrando, então, que ao menos neste quesito o “conquistado” sabia “mais” que o “conquistador”. Leia a notícia abaixo e saiba mais sobre como isso era possível.


Matemática, a arma secreta dos astecas

Pesquisas revelam que, para se defender da cobrança abusiva de impostos pelos colonizadores, homens do período desenvolveram cálculos avançados.

No México do século XVI os astecas se defenderam da cobrança abusiva de impostos graças a seus conhecimentos matemáticos. Essa é a conclusão a que chegaram pesquisadores depois de analisar o censo de Tepetlaoxtoc, documento produzido pelos mexicanos nativos conhecido também como códice Vergara.

O censo apresenta um mapa detalhado de 386 unidades de produção agrícola e o valor correspondente que os astecas deviam pagar aos consquistadores espanhóis para cultivar essas terras. Especialistas em matemática revisaram os cálculos registrados no documento e comprovaram que eram bastante precisos, segundo artigo da pesquisadora Clara Garza Hume, da Universidade Nacional Autônoma do México, publicado na revista Science.

Segundo os pesquisadores, eram os raros os casos em que os primeiros colonizadores conseguiam calcular as áreas cultivadas pelos astecas e os espanhóis poderiam ter sido facilmente enganados pelos nativos, mas não foi o que aconteceu

Por Heloísa Broggiato - Notícias - 30 de novembro de 2011 - em Historiaviva.com.br


Como se calcula um século?

COMO SE CALCULA UM SÉCULO?

O método é bem simples: separa-se os dois primeiros algarismos de um ano e soma-se a ele 1.
Exemplo: 1975

pega-se o 19 e soma-se 1. Temos então 20. Logo, 1975, pertence ao século XX (vinte).

Fonte:http://cursopreparatorioparacefetmt.blogspot.com.br

quarta-feira, 26 de março de 2014

Dom Pedro I - Série "Construtores do Brasil" - TV Câmara


  Proclamador da Independência 

  Nasceu em 12 de outubro de 1798, na cidade de Queluz (Portugal), e morreu em 24 de setembro de 1834, na mesma cidade.
  Era o mais brasileiro dos integrantes da Família Real que se mudou para o Brasil em 1808. Conduzido por José Bonifácio de Andrada e Silva, o jovem e impetuoso príncipe português fundou o Império do Brasil com a célebre frase "Independência ou Morte".

Como o homem chegou ao Brasil?

Como o homem chegou ao Brasil?

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/
Os cientistas ainda não têm uma resposta 100% confiável. Por enquanto, eles apostam seus fichas em três explicações principais. A idéia mais aceita é que o homem teria saído da Ásia, descido toda a América e parado em nossas praias. Como seria possível cruzar de um continente para outro? Simples: durante as glaciações, uma ponte de gelo teria se formado no estreito de Bering, uma área entre a Sibéria e o Alasca onde os dois continentes estão bem próximos. Para quem defende essa teoria, a grande dúvida é saber quando ocorreu a tal migração. Um grupo majoritário acha que o homem pintou na América há 14 mil ou 15 mil anos, enquanto uma segunda corrente acredita que o ser humano pode ter dado o ar da graça por aqui bem antes, até 70 mil anos atrás. Mas ainda existe uma terceira hipótese: alguns arqueólogos acreditam que o homem teria chegado ao Brasil pelo mar. Saindo da África e cruzando o Atlântico - ou saindo da Ásia e cruzando o Pacífico -, nossos ancestrais teriam colonizado pequenas ilhas ao longo da viagem até aportar em areias brasileiras, há até 70 mil anos. E, para pôr lenha nessa fogueira arqueológica, ainda existem dúvidas sobre a data dos primeiros vestígios da presença humana no Brasil. Evidências bem documentadas indicam que havia grupos humanos por aqui há 11 mil anos - o que apoiaria a teoria de que o homem teria vindo do estreito de Bering há 14 mil ou 15 mil anos. Mas uma datação bastante contestada, feita no sítio arqueológico de Pedra Furada, no Piauí, aponta presença de homens no país há 35 mil anos - o que indicaria que ou a migração pode ter ocorrido por Bering há muito tempo, ou que o homem pode mesmo ter chegado ao Brasil pelo mar. Tudo indica que essa bagunça ancestral está longe de terminar...
Trilha polêmicaTrês teorias tentam explicar quando - e como - os grupos humanos apareceram por aqui
Estrada gelada
A hipótese mais aceita é que grupos humanos teriam saído da Ásia cerca de 15 mil anos atrás. Atravessando o estreito de Bering - que estaria congelado por uma glaciação -, eles teriam chegado ao nosso continente para perseguir mutantes ou bisões. Um dos grupos teria descido o continente, tornando-se ancestral de todos os sul-americanos
Cruzeiro marítimo
A idéia mais polêmica é que o homem chegou ao Brasil pelo mar, também até 70 mil anos atrás. Grupos humanos vindos da Ásia e da África aportaram na América depois de cruzarem o oceano Pacífico ou o Atlântico, colonizando ilhas e avançando lentamente durante milênios. De acordo com essa teoria, seria mais fácil para nossos ancestrais criar uma tecnologia para navegar que para enfrentar o frio do Alasca
Chegada antecipada
Uma teoria alternativa concorda que o homem chegou aqui pelo estreito de Bering, mas numa data muito mais antiga — até 70 mil anos atrás. Os defensores dessa hipótese afirmam que os grupos humanos que pisaram na América em busca de alimento teriam vindo não da Sibéria, mas do centro-sul da Ásia e do Sudeste Asiático
Fontes: Arqueólogos Renato Kipnis, da USP, e Pedro Paulo Funari, da Unicamp.

USP deve exumar D. Pedro II e a Princesa Isabel

USP deve exumar D. Pedro II e a Princesa Isabel

Equipe que estudou restos mortais de d. Pedro I vai analisar família do Segundo Reinado do País

29 de janeiro de 2014 

Adriana Ferraz e Edison Veiga - O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Menos de dois anos após a exumação dos restos mortais de d. Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, e de suas duas mulheres, as imperatrizes d. Leopoldina e d. Amélia, a mesma equipe de cientistas da Universidade de São Paulo (USP) deve estudar os remanescentes do Segundo Reinado: o imperador d. Pedro II e sua mulher, d. Teresa Cristina, a filha do casal, princesa Isabel, e seu marido, o conde D'Eu.
Cripta de D. Pedro I, exumado pela primeira vez em fevereiro e setembro de 2012 - Valter Diogo Muniz/Divulgação
Valter Diogo Muniz/Divulgação
Cripta de D. Pedro I, exumado pela primeira vez em fevereiro e setembro de 2012
O Estado apurou que os trâmites já estão bem avançados e a exumação deve ocorrer neste semestre. Com o know-how adquirido no estudo anterior, a maior dificuldade desta fase será o traslado dos restos mortais até o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde os exames serão realizados. Isso porque, se na primeira vez os nobres estavam sepultados na cripta do Parque da Independência, no Ipiranga, d. Pedro II e família estão bem mais distantes: a 463 km da capital paulista, no Mausoléu Imperial, na Catedral de Petrópolis, no Rio.
Os responsáveis pelo estudo ainda analisam se o transporte será realizado por via terrestre ou aérea - mas já sabem que ao menos no primeiro trecho, o da Serra de Petrópolis, o transporte deve ser rodoviário.
Assim como nos trabalhos realizados em 2012, os restos mortais da família devem ser submetidos a uma bateria de exames, como tomografias e ressonâncias magnéticas. As análises serão acompanhadas por radiologistas e patologistas, entre outros especialistas. Os diagnósticos são de ponta. Cálculos realizados a pedido do Estado em 2013 mostravam que exames similares não sairiam por menos de R$ 150 mil.
Acredita-se que o corpo da princesa Isabel esteja embalsamado - o que é visto com otimismo pelos pesquisadores, uma vez que um corpo bem conservado propicia pesquisas avançadas. Uma das surpresas do estudo anterior foi o fato de d. Amélia, segunda mulher de d. Pedro I, estar mumificada.
Segredo. Realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012, os estudos com d. Pedro I e suas duas mulheres foram divulgados com exclusividade pelo Estado em fevereiro de 2013.
Entre outras revelações, o estudo desmentiu a versão histórica de que d. Leopoldina teria caído, ou sido derrubada, de uma escadaria e fraturado o fêmur. Ficou provado que d. Pedro I tinha quatro costelas fraturadas, resultado de dois acidentes a cavalo.